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quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Visão geral da Economia Mundial actual
A crise internacional, primeiro financeira e que se alastra à economia real, leva os Governos a tomar medidas como aumentar a despesa pública pela via orçamental, de forma a relançar a procura, e a diminuir as taxas de juros para estimular o investimento. Tem de existir uma coordenação entre os EUA, os estados-membros europeus e também os países emergentes para enfrentar a actual situação de crise. Tem de existir também transparência no funcionamento dos mercados financeiros para criar confiança nos investidores.
Os esforços dos Governos e do BCE (Banco Central Europeu), que é autoridade monetária da zona euro, cortou os juros por duas vezes, em menos de um mês, dos 4,25% para os actuais 3,25% (Nov/2008), e na sua última reunião deixou em aberto até a hipótese de novas descidas.
Os bancos da zona euro podem assim a reduzir os preços dos empréstimos interbancários, reflectir e aliviar as condições dos mercados de crédito.
A diminuição da Euribor a seis meses, que serve de referência para a grande maioria dos créditos à habitação em Portugal, ajuda a melhorar o orçamento das famílias quem tem empréstimos bancários indexados a Euribor.
Outro elemento que ajuda as famílias e as empresas é o valor do petróleo nos mercados internacionais. Os preços do petróleo desceram, em Londres, abaixo dos 49 dólares, o valor mais baixo desde 2005!... situação que deve manter-se apesar dos esforços da OPEP em manter o valor mais alto. Esta descida acentuada do valor do petróleo deve-se ao à crise financeira internacional do mercado de acções que se acentua até com os receios de que os bancos tenham de fazer novas amortizações e aumentos de capital e de que a recessão mundial reduza os lucros das empresas.
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